“No Brasil, a informação que circula em escala nacional é controlada por meia dúzia de famílias e grupos empresariais”.¹ Para quê um exemplo mais evidente que a Mirante da família Sarney? O fechamento de rádios comunitárias e o boicote de empresas e do governo a mídias alternativas são gritantes. Nosso país vive numa democracia onde a liberdade de imprensa e de expressão é um engodo. Somos aprisionados pelo medo da censura, pela falta de verba para financiar os caros equipamentos de comunicação.
“De instrumento de debate e pluralismo ideológico e político, ela (a imprensa) foi assumindo o papel de porta-voz dos interesses monopolistas dominantes (...) os maiores veículos de comunicação assumiram o lugar de intelectuais orgânicos da burguesia (...) encarregando-se de assegurar a hegemonia ideológica desejada pelos patrões.”¹
A mídia funciona hoje como uma empresa, vendedora de audiência. Como nós, estudantes de Comunicação Social, podemos ter acesso a essas informações se a mídia a que temos acesso é a mesma? Como podemos nos posicionar enquanto formadores de opinião?
Discuta e construa conosco! Para este GD, contaremos com a professora e jornalista Alda Queiroz e com a estudante de Comunicação, Rosana Barros.
¹José Arbex Jr.
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