Agora que já estão mais familiarizados com o ano letivo, podem ser apresentados à mesa da SeCa: "Educação e Qualidade de Formação: O caminho que define o papel do Comunicador na sociedade".
Qual o papel de um Comunicador Social? Deveríamos nos perguntar isso diariamente na busca por sermos bons profissionais. Muitas vezes, caímos no pecado de esquecer a função social da Comunicação e apenas passamos informações superficiais, desinformadas.
Há um fator que sempre incomodou muito na área - o comunicador mal comunicado. Aquele que escreve textos, produz vídeos, programas de rádio e/ou qualquer outra mídia, mas não tem quase nenhum (ou nenhum mesmo) conhecimento sobre o assunto abordado.
Pior ainda quando não está inserido em sua própria realidade. Aí vem a questão máxima e até óbvia (mas "jornalista bom é jornalista "burro"...") - COMO ALGUÉM QUE SE PRESTA AO SERVIÇO DE COMUNICAR À SOCIEDADE OU A UM DETERMINADO GRUPO NÃO ESTÁ INFORMADO SOBRE SUA PRÓPRIA REALIDADE?
É gritante a falta de interesse dos estudantes da área, por exemplo. Quantos, dos que estão na academia, questionam e/ou conhecem a mídia mercadológica, a mídia sindical e/ou a mídia popular das quais farão parte? É o conhecimento limitado, entre quatro paredes de uma universidade sucateada pelo governo, pelo ensino privado e, principalmente, pela falta de estudo das pessoas que deveriam lutar pela manutenção do espaço e da essência do lugar.
A angústia maior não é a discordância, é a não existência da opinião estudada, questionada, conversada ... da opinião. Não queremos pessoas que sejam por nós, queremos pessoas que sejam conosco. Conhecimento é liberdade!
Compondo a mesa: Antônio Fabrício (jornalista), Hilton Marcos (estudante de Comunicação e militante da União da Juventude do Campo e da Cidade) Janaína Amorim (estudante de Comunicação) e Sáride Maíta (estudante de Comunicação e Ciências Sociais e Políticas e estagiária do Sindicato dos Bancários/Slz).
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